Déia Duarte
Quando pensamos que nada mais pode nos deixar perplexos, acontece algo que prova exatamente o contrário. Saber que uma família inteira foi morta, pai, mãe, avó, tia-avó, por um garoto de 13 anos e, depois de tudo isso, ainda teve coragem de se matar, é realmente algo inacreditável. Se foi realmente o menino, ninguém sabe ainda, mas os indícios dizem que sim. É aí que entra o absurdo da vida que estamos levando. Como enxergar que, uma criança, tratada com todo carinho, bem educada, de família de policiais, teria a mente diabólica o suficiente para planejar meticulosamente um assassinato desta grandeza? Será que foi ele mesmo? Fica a dúvida né! Em breve saberemos. Estudo, moradia, alimentação e educação ele tinha. Não era o filho do Zé que vive no boteco enchendo a cara e não ensina nada de bom ao filho. Hoje, não podemos sair às ruas com tranquilidade. Olhar nos olhos de outro ser humano sem desconfiança. O medo nos persegue o tempo todo, nas filas dos bancos, nos cruzamentos da cidade, em um restaurante, barzinho... em qualquer lugar, basta colocar o pé fora de casa, para estar sujeito a um assalto, um homicídio... nunca se sabe se conseguiremos voltar pra casa, sãos e salvos. Sem falar que, as residências viraram presídios particulares, com a diferença de não receber verba nenhuma do governo para ajudar nos custos desta prisão. Ao contrário, pagamos para nos prenderem, enquanto os verdadeiros bandidos estão nas ruas. O povo 'bobo' alimenta os lobos, dá moradia aos lobos, dá PODER aos nossos lobos sem poder reclamar, sem poder protestar. O que dizer? Fé em Deus e pé na estrada... Na estrada? Na estrada não, é muito perigoso. Beijão no coração. Até mais!
Déia Duarte
Hoje me perguntaram o que eu achava da greve do dia 1 de julho. Sinceramente, todas estas manifestações ainda não me convenceram de que estão no caminho certo. Não sou contra que sejam feitas, mas a maneira como estão sendo feitas, não me agrada. Se estamos beirando à uma revolução, acho que faltam pontos concretos para isso. Para se fazer uma revolução, devemos ter os objetivos muito bem traçados e agir com inteligência. Revolução não se faz sem estratégia. Repito que, o governo não tem medo da força física do povo, tem medo de povo inteligente. Do contrário, dariam escolas à todos. Eles não querem educar o povo, para terem como ludibriar. Povo "burro" aceita qualquer promessa nas campanhas, povo inteligente, argumenta sobre todas as promessas e cobra depois. O governo usa estratégias para enrolar o povo. Agora, é a hora do povo usar estratégias para reverter isso e fazer com que os políticos se enrolem em suas cordas. Beijão no coração! Até mais.
Déia Duarte
Bom, ouvimos a Dona Dilma falar... falar... como todos os políticos fazem em campanha eleitoral. Promessas que convencem aos mais necessitados e que geram votos! Acho que um plebiscito seria ideal neste momento. Porém, peço a todos que se informem, que procurem conhecer exatamente sobre o que e porque estão votando. Se temos a chance de mudar nossa política, a hora é agora. O povo continua sendo o mesmo das últimas eleições. Continua sendo um povo sem acesso à educação e, por este motivo, fica perdido entre tantos assuntos desconhecidos para o seu mundo. Aos mais esclarecidos, cabe a obrigação de passar este esclarecimento aos que não entendem nada de política. Aos que nem mesmo sabem o que precisam reivindicar. Gritam apenas como eco do que ouvem, quando ouvem! E não se esqueçam, só devemos cantar vitória, após a concretização de tudo o que precisamos mudar no País. Beijão no coração. Até mais!