Déia Duarte
VERGONHA!!! Esta é a palavra que descreve exatamente o que sinto hoje, por ser brasileira. Políticos corruptos, eleitos por pessoas que se vendem por migalhas! Educação ZERO, saúde ZERO, transporte ZERO! Respeito pelo cidadão, 100 vezes ZERO! Como é que pessoas saem às ruas, para cobrarem atitudes de um governo hipócrita como o nosso, quebrando tudo, agindo da mesma forma que eles agem com o povo? Sem nenhum respeito! Como é que pode, torcedores imbecis, bateram em um homem, até a morte, que tem mulher e filho e ainda exigirem atitudes positivas do governo? Nem podemos chamar de animais, pois os animais protegem a família, protegem os da mesma raça! Estou absurdamente envergonhada por ser brasileira! Um País tão lindo, dominado por trogloditas armados com pedras e paus, armas de fogo, bombas, misturados como lobos em pele de cordeiros. Como se não bastassem as pessoas que morrem por falta de atendimento nos hospitais, ainda somos obrigados a ver mortes por motivos banais. Alguém tem alguma dúvida do fracasso que será esta Copa do Mundo aqui no Brasil? Claro que os verdadeiros resultados não serão divulgados, mas nós sabemos muito bem o que acontecerá. À partir de hoje, não irei torcer por time algum! Viro as costas para a politicagem no futebol, viro as costas para qualquer torcida, viro as costas para os animais que não deixam a família brasileira ser feliz, como deveria ser! Beijo no coração! Até mais!
Déia Duarte
Quando pensamos que nada mais pode nos deixar perplexos, acontece algo que prova exatamente o contrário. Saber que uma família inteira foi morta, pai, mãe, avó, tia-avó, por um garoto de 13 anos e, depois de tudo isso, ainda teve coragem de se matar, é realmente algo inacreditável. Se foi realmente o menino, ninguém sabe ainda, mas os indícios dizem que sim. É aí que entra o absurdo da vida que estamos levando. Como enxergar que, uma criança, tratada com todo carinho, bem educada, de família de policiais, teria a mente diabólica o suficiente para planejar meticulosamente um assassinato desta grandeza? Será que foi ele mesmo? Fica a dúvida né! Em breve saberemos. Estudo, moradia, alimentação e educação ele tinha. Não era o filho do Zé que vive no boteco enchendo a cara e não ensina nada de bom ao filho. Hoje, não podemos sair às ruas com tranquilidade. Olhar nos olhos de outro ser humano sem desconfiança. O medo nos persegue o tempo todo, nas filas dos bancos, nos cruzamentos da cidade, em um restaurante, barzinho... em qualquer lugar, basta colocar o pé fora de casa, para estar sujeito a um assalto, um homicídio... nunca se sabe se conseguiremos voltar pra casa, sãos e salvos. Sem falar que, as residências viraram presídios particulares, com a diferença de não receber verba nenhuma do governo para ajudar nos custos desta prisão. Ao contrário, pagamos para nos prenderem, enquanto os verdadeiros bandidos estão nas ruas. O povo 'bobo' alimenta os lobos, dá moradia aos lobos, dá PODER aos nossos lobos sem poder reclamar, sem poder protestar. O que dizer? Fé em Deus e pé na estrada... Na estrada? Na estrada não, é muito perigoso. Beijão no coração. Até mais!
Déia Duarte
Hoje me perguntaram o que eu achava da greve do dia 1 de julho. Sinceramente, todas estas manifestações ainda não me convenceram de que estão no caminho certo. Não sou contra que sejam feitas, mas a maneira como estão sendo feitas, não me agrada. Se estamos beirando à uma revolução, acho que faltam pontos concretos para isso. Para se fazer uma revolução, devemos ter os objetivos muito bem traçados e agir com inteligência. Revolução não se faz sem estratégia. Repito que, o governo não tem medo da força física do povo, tem medo de povo inteligente. Do contrário, dariam escolas à todos. Eles não querem educar o povo, para terem como ludibriar. Povo "burro" aceita qualquer promessa nas campanhas, povo inteligente, argumenta sobre todas as promessas e cobra depois. O governo usa estratégias para enrolar o povo. Agora, é a hora do povo usar estratégias para reverter isso e fazer com que os políticos se enrolem em suas cordas. Beijão no coração! Até mais.